O CHEIRO DO MEDO

Uma equipe de cientistas de Nova York coletou suor de 144 pessoas expostas à assustadora experiência de saltar de um avião, em queda livre. As mesmas pessoas forneceram o seu suor após correrem numa esteira, durante o mesmo tempo que durou o salto, à mesma hora do dia.

As amostras foram apresentadas a outro grupo de participantes. Ao inspirar o suor de uma pessoa estressada ou com medo, voluntários apresentaram a mesma ativação cerebral dos sensores emocionais compatíveis com as situações estressantes. Em outras palavras, não necessariamente pelo olfato, mas por uma reação do cérebro, os voluntários puderam distinguir o suor do medo do suor comum.

Isso sugeriu que o suor do medo pode criar, no cérebro de uma pessoa, um tipo de vigilância acentuada relacionada com o estresse vivenciado pelo agente que realmente passou pela experiência desagradável.

Obsessores podem detectar suas vítimas?

Embora de forma não literal e sim metafórica, podemos afirmar que espíritos obsessores podem ser atraídos pelo cheiro de suas vítimas. Afirma Allan Kardec, na parte final d’O Evangelho Segundo o Espiritismo, que os espíritos maus farejam as chagas da alma, como as moscas farejam as chagas do corpo.

Dessa forma, pode acontecer de espíritos doentes serem atraídos pelas imperfeições de suas vítimas. Para se defenderem do jugo dos perseguidores, elas precisarão livrar-se de suas impurezas que servem de atrativo, assim como fazemos a higiene do corpo que nos livra dos maus odores que atraem moscas.

Sintonia é tudo. O cheiro detectado pelo espírito desencarnado nada mais é do que a exteriorização de seu pensamento, sintonizado por outro espírito. Onde colocamos o pensamento, aí está a nossa própria vida. Nossa alma vive onde se lhe situa o coração.

Espíritos inferiores exploram as nossas fraquezas quando temos medo, dúvida ou maus sentimentos. Isso significa quebra de padrão vibratório, que é aproveitada por entidades que querem estabelecer domínio sobre outras.

Temos que curar feridas para não atrair moscas, isto é, espíritos doentes, que farejam as chagas da nossa alma.

Vigiemos o pensamento e apliquemo-lo, incessantemente, no trabalho e no bem. Dessa forma não mais exalaremos aromas desagradáveis, capazes de serem sintonizados por almas infelizes.

Pensar e executar o bem é o caminho. Amor e sabedoria são as asas que precisam ser adquiridas e exercitadas, em nossas jornadas evolutivas.

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